YAMA
I. AHIMSÁ: Não Ferir, Não Matar, Não a
qualquer tipo de Violência
II. SATYA - Verdade
III. ASTÊYA – Gosto pela Justiça- Não cobiçar ou roubar
IV. BRAHMÁCHARYA – Não dissipação da
Energia, Moderação
V. APARIGRAHA – Desapego, Não
Possessividade
NIYAMA नियम
I.SAUCHAN – Limpeza, Purificação
II. SANTÔSHA संतोष – Contentamento, Apreço por aquilo que se
tem
III. TAPAS – Austeridade, Auto Superação (Dhriti - धृति)
Tatah
pratyakcetanadhigamah api antarayabhavasca
Em seguida, o interior
consciente é revelado e, ao conhecermos o Eu verdadeiro, os nossos obstáculos
são reduzidos.
~Yoga Sutra I.29
“É preciso ficar sempre em estado de
julgamento”.
~Le Corbusier – 1887-
1965, Arquiteto e Urbanista Francês.
Sva significa "si mesmo" e, adhyaya
"educação de". Portanto, Svadhyaya é, na essência, a educação
mediante a observação de si mesmo. Conhecer-se por observar-se.
A autovigilância
tem um papel fundamental na transformação da consciência, uma vez que
percebemos que ao tomarmos para nós a responsabilidade por nossos atos, também
nos libertamos dos acontecimentos externos, que não mais determinam o nosso
estado de ânimo.
Observar
as próprias atitudes e pensamentos, assim como os sentimentos provocados aos
exibi-los; aceitar-se mediante as próprias dificuldades e limites, mas sem
estabelecer vínculos que impediriam a apropriada ação; compreender que estamos em um caminho
de aprendizado contínuo e, queiramos ou não,
comprometidos com o nosso próprio crescimento espiritual.
O desejo de criar mais significado e propósito à própria vida, deveria sempre começar pela reflexão da nossa relação intrapessoal, isto é, da
relação de nós conosco mesmos, a fim de nos tormarmos mais
capazes, calmos e autênticos, identificados com a nossa missão,
que é nobre e divina. O relacionamento
mais importante da nossa vida é conosco
mesmo. Isso nos torna humilde, pois passamos a validar o nosso papel na vida,
rompendo com o ciclo dos desejos e ao nos
conhecermos melhor, ganhamos mais poder e domínio sobre nós mesmos,
transformamos a nossa autoestima e as probabilidades em possibilidades e
passamos a compreender mais aos outros.
No mundo das aquisições, a proposta
do auto-estudo nos confere a possibilidade de diferenciar entre aquilo que nos
é imprescindível, daquilo que é somente parte da ambição material e das
exigências ambiciosas e desumanas das culturas sociais, em geral. Em uma
análise sem hipocrisia, vemos que estamos acostumados a conviver com um mundo de excessos, onde o consumo de
qualquer coisa, sejam alimentos, prazeres e até mesmo a forma como nos
exercitamos, se tornaram instrumentos de poder e ostentação. Passamos a muito do ponto de ter
o "suficiente".
Assim, nos
aproximamos rápido demais das probabilidades e, em vista do esgotamento de
tantas possibilidades, estamos vivenciando momentos de profundas mudanças
estruturais no estilo de vida até hoje conhecido por boa parte da humanidade;
mais e mais percebemos que as ações individuais contam e se espalham como uma
brisa fresca, se imbuídas do bem e do altruísmo ou, opostamente como uma praga
destrutiva frente à alienação e ao egoísmo.
Durante as
práticas físicas, devemos confrontar as nossas ações executadas com
concentração, com as sensações corporais e os sentimentos, uma vez que o Yoga é
um processo contemplativo do nosso verdadeiro eu. Atentar aos nossos limites e
aceitá-los com modéstia, para que a ação possa ser colocada no campo das
possibilidades do momento. Enfim, construir autoconhecimento e educação e,
"passo a passo, quando menos esperarmos, já estaremos do outro lado".
Claudia B., c.pilatesyoga@gmail.com
Pós-Graduação: Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/
Certificação: Yoga – Treinamento Funcional – Treino em Suspensão
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