terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Niyama 3



YAMA
I. AHIMSÁ: Não Ferir, Não Matar, Não a qualquer tipo de Violência.
II. SATYA - Verdade
III. ASTÊYA – Gosto pela Justiça- Não cobiçar ou roubar
IV. BRAHMÁCHARYA –  Não dissipação da Energia, Moderação.
V. APARIGRAHA – Desapego, Não Possessividade

NIYAMA
I.SAUCHAN – Limpeza, Purificação
II. SANTÔSHA – Autocontentamento

III. TAPAS – AUSTERIDADE, AUTO-SUPERAÇÃO (Dhriti - धृति)

Tatah pratyakcetanadhigamah api antarayabhavasca


"Em seguida, o interior consciente é revelado e, ao conhecermos o Eu verdadeiro, os nossos obstáculos são reduzidos".
... “O fogo interno purificador e renovador, desperta pelo esforço sobre si mesmo”.
~Yoga Sutra I.29

A palavra sânscrita Tapas tem como conteúdo semântico o significado "aquecer" e, neste caso, se refere ao combustível energético da disciplina, força de vontade, perseverança e do esforço concentrado para construir uma prática regular. Também é o fogo da superação, exigido pelos momentos mais sombrios e desafiadores da vida. É o esforço sobre si mesmo, que nos convida a cavar fundo, reunir toda a nossa coragem e determinação para que possamos dar mais um fôlego, seguindo com cada tarefa e intenção até a sua conclusão

Tapas, portanto, pode ser entendido como a disposição necessária para vencer a auto-sabotagem, a própria resistência, a inércia e os hábitos disfuncionais que comodamente se alojam em nós e nos impede a cumprir e conhecer o que é bom.

Esse esforço que exige atenção consistente diante dos desejos e benesses persistentes e nos condiciona, na escala mais vasta que nos é possível, a fazermos e sermos melhores a cada dia.

Durante as nossas práticas físicas é a prescrição perfeita para mantermos uma atitude perseverante e alegre, fundamental para o nosso desempenho e desenvolvimento, uma vez que somente através dessas qualidades é que conseguimos conquistar as habilidades físicas para nos aprofundar nas versões mais complexas dos Asana.

Entretanto, como o ser humano se torna presa fácil de qualquer envolvimento a que se propõe, é primordial afastar-se da vaidade, do fanatismo e do vício que possa nos tentar e envolver durante a prática do Yoga, pois isso provocaria a perda total do foco e objetivos da prática, passando a ser, então, mais um elemento tóxico. Todo o esforço e envolvimento exige a luz do discernimento e da sabedoria.

Claudia B., c.pilatesyoga@gmail.com
Pós-Graduação: Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento Funcional – Treino em Suspensão

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