domingo, 8 de fevereiro de 2015

Niyama 2




YAMA


I. AHIMSÁ: Não Ferir, Não Matar, Não a qualquer tipo de Violência.

II. SATYA - Verdade

III. ASTÊYA – Gosto pela Justiça- Não cobiçar ou roubar

IV. BRAHMÁCHARYA –  Não dissipação da Energia, Moderação.

V. APARIGRAHA – Desapego, Não Possessividade


NIYAMA  (Sanskrit: नियम)
I.SAUCHAN – Limpeza, Purificação






"Podemos ser livres do sofrimento, prestando atenção à luz interior".

“We can be free of suffering by paying attention to the light within.”    ~ Yoga Sutras



"Não deixe que ninguém leve a sua esperança".

~ Papa Francisco



Relembrando, os Yama e Niyama, descritos por Patãnjali no Yoga Sutras, sistematizam o caminho diário para uma vida de harmonia através do domínio e refreamentos do próprio comportamento e do refinamento da personalidade, nos preparando para os próximos passos, voltados ao aperfeiçoamento do corpo, dos sentidos e da mente. O objetivo é o de atingir um estado unitivo, de consciência superior e profunda conexão com a essência de toda a vida.

Os cinco Niyama, se referem aos meios que possuímos para promover uma existência plena voltada ao desenvolvimento espiritual, com o propósito de criarmos a condição mais ideal possível para a nossa evolução.

Patânjali descreveu Santosha (संतोष, Saṃtoṣa) ou Contentamento como alegria insuperável, sentimento de apreciação e alegria suprema.

De fato, este segundo Niyama pontua o caminho para entendimento necessário de dissolver a fraqueza e desesperança humana, que tende aos extremos das emoções, altos e baixos que se suscedem as experiências da vida - conquistas, sucessos, fracassos, frustrações, desafios, afazeres, circunstâncias - envolvida com a sustentação das aparências e com a caça ao tesouro da felicidade.

Orienta então para o estado de pertencimento à obra perfeita que é a nossa existência, afim de não necessitarmos buscar por satisfações nos benefícios temporários que o mundo exterior nos oferece.

Na mesma medida, orienta para o estado de independência, que surge da decisão de não delegarmos a algo ou alguém, a nossa felicidade, que não poderá ser encontrada, a não ser em nós mesmos.

O ciclo interminável dos desejos gera os quatro maiores venenos do mundo, os Klesa, que são: a Ignorância, o Apego, a Raiva, o Egoísmo e o Medo, estados conflituosos que induzem à ganância, prepotência, superioridade, posse, discriminação, poder, dentre outros sentimentos distantes da realidade suprema.

Tudo aquilo que o mundo material pode nos proporcionar é instável, inconstante e temporário. Portanto, lapidar o nosso ser e possibilitar a ampliação da consciência, a nossa felicidade deve ser uma condição interna, um bem pessoal intocável. Só assim nos tornaremos mais fortes perante as perturbações e glórias do mundo exterior.

Já, durante as práticas do Yoga, focar somente nas habilidades do nosso corpo físico pode causar certa frustração, pois não há como não enfrentar limites estruturais e incapacidades que diferem dos nossos desejos. O Yoga considera o físico como um templo que abriga uma alma em processo de evolução e que, portanto, valoriza a manutenção deste aparelho, morada perfeita para o espírito e elementar para a vida neste mundo.



Claudia B., c.pilatesyoga@gmail.com

Pós-Graduação: Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento Funcional – Treino em Suspensão

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