domingo, 8 de fevereiro de 2015

Como o mundo poderia lutar melhor contra a obesidade






Uma pessoa é considerada obesa se tiver excesso de peso combinado a um elevado grau de gordura corporal.

A maneira mais comum para avaliar se uma pessoa é obesa é verificar seu índice de massa corporal (IMC), que divide o peso em quilos pela altura em metros ao quadrado. Um IMC acima de 25 significa excesso de peso. Um IMC de 30 a 40 equivale a obesidade. Indivíduos com IMC acima de 40 são considerados muito obesos. Na mão oposta, um IMC menor que 18,5 significa abaixo do peso ideal.


Levantamento do Ministério da Saúde revela que 51% da população brasileira está acima do peso. O relatório afirma que existe um crescente "pedágio econômico" decorrente da obesidade: os custos financeiros impactam não apenas o setor de saúde pública, mas se distribuem amplamente na economia. Ao provocar doenças, por exemplo, a obesidade diminui os dias úteis de trabalho e afeta a produção. O custo equivale equivaleria a R$ 110 bilhões, considerando o PIB - a soma de todas as riquezas produzidas em um país - brasileiro em 2013 (R$ 4,8 trilhões ou 2,4%). No mundo, 2,8% de todas as riquezas são gastos no enfrentamento da obesidade. Isso equivale a cerca de R$ 5,2 trilhões, afirmam os pesquisadores.


Segundo um estudo internacional conduzido pelo McKinsey Global Institute, que mostra o aumento dos gastos no combate ao problema no mundo, 2,1 bilhões de pessoas - cerca de 30 % da população do mundo - estão acima do peso ou obesos. As evidências indicaram que, se nenhuma intervenção séria for rapidamente implantada, provavelmente o impacto global seja significativo. Enfim, o relatório pede "uma estratégia de escala" para uma realidade "que está alcançando proporções de crise".


A McKinsey afirma que em 2030, cerca de 50% da população poderá ser classificada como obesa, um percentual que o Brasil já atingiu. 


O estudo afirma que medidas, mais eficazes do que impostos sobre alimentos ricos em gordura e açúcar, ou campanhas de saúde pública, devem considerar programas de controle de peso e de exercícios no ambiente de trabalho. Outra intervenção necessária seria confiar menos em escolhas conscientes por parte de indivíduos e mais em mudanças no ambiente e normas sociais. Inclui ainda a redução nos tamanhos das porções padrão, mudança nas práticas de marketing e na reestruturação dos ambientes urbanos e de educação para facilitar as atividades físicas. Todos os setores estariam engajados: governos, varejistas, empresas de bens de consumo, os restaurantes, os empregadores, organizações de mídia, educadores, profissionais de saúde e cada indivíduo. 


O custo mundial da obesidade é quase o mesmo de doenças decorrentes do fumo ou perdas em consequência de conflitos armados - e tão relevante quanto o alcoolismo e as mudanças climáticas. No Brasil, a obesidade é o terceiro de uma lista de problemas de saúde pública que mais pesam na economia, atrás de mortes violentas e alcoolismo, mas na frente do tabagismo.


Fonte: http://www.mckinsey.com/insights/economic_studies/how_the_world_could_better_fight_obesity.


Claudia B., c.pilatesyoga@gmail.com

Pós-Graduação: Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento Funcional – Treino em Suspensão

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