1. Clima - mais dor quando está frio ou chovendo: mudanças na pressão
barométrica e diminuição da temperatura podem sim causar mais dor ou inchar
(que causa aumento da inflamação e exigimos que os hormônios aumentem sua
atividade para lidar com essa situação), especialmente em portadores de
artrite, de áreas lesionadas ou se o local já foi operado. A mudança no clima
para o frio indica uma redução na pressão barométrica ou "baixa na
pressão". Já no tempo quente, o "sistema de alta pressão" ou
aumento da pressão barométrica pode trazer alívio.
2. Mudança
na carga elétrica - Algo semelhante acontece
quando uma tempestade está vindo. Já vimos algumas pessoas dizerem que podem
"cheirar" a neve ou chuva antes que ela venha. Este cheiro é uma
mudança na carga elétrica no ar, que tem sido descrito como um cheiro
"metálico" que algumas pessoas percebem e que altera a eletrostática
corpórea, gerando contração neural e consequentemente dor.
3. Teoria
dos receptores - Existem muitos
receptores no corpo com terminações nervosas, que podem detectar fatores como
textura, temperatura e pressão. No entanto, essas terminações nervosas também
podem detectar mudanças na pressão barométrica no ar e responder, em algumas
pessoas, com uma reação de dor. O caso é pior em pessoas que estão cronicamente
estressadas, física ou emocionalmente, e nos idosos.
4. Contração – Uma última hipótese é que a dor no frio seja causada por tensão
e contração muscular ao redor dos nervos e articulações, devido a
vasoconstrição que a baixa temperatura causa.
5. Alteração
hormonal - A glândula Adrenal produz
adrenalina e cortisona. Estes dois hormônios nos ajudam com a energia, o humor,
a função imune, o controle da dor e a famosa "fuga ou luta" como
resposta a algo que nos atinge. A cortisona (esteroide) é fundamental no
controle da dor, função imune e energia. Quando a pressão cai, a tendência é a
produção deste hormônio, diminuir. As dores mais fortes durante a noite são
justificadas porque o corpo diminui a produção de ambos, adrenalina e
cortisona, para que possamos ir dormir. É parte do nosso ritmo circadiano.
Fonte: matéria publicada no site
globo.com, out 2014.
Claudia B.,
c.pilatesyoga@gmail.com
Pós-Graduação:
Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento
Funcional – Treino em Suspensão
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