segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Sedentarismo, Sono e Doenças







Quase todo ser vivo dorme, e aqueles que não o fazem, tem um fim mais precoce.


Dormir bem é essencial para a nossa saúde física e bem-estar emocional. De fato, não é preciso mais do que algumas horas de sono perdidas para descobrirmos o quanto essa função facilita o nosso bem-estar e nos capacita em todas as nossas funções  para um bom dia.


A constância de noites bem dormidas melhora a concentração,  a formação da memória, permite ao corpo reparar os danos celulares sofridos durante o dia, recupera o nosso sistema imunológico e, assim esse conjunto de benefícios podem fazer uma grande diferença na prevenção e cura de processos inflamatórios e degenerativos e doenças.  


Há muitas razões que levam uma pessoa a ter o sono perturbado ao longo da vida, que vão desde as tensões e preocupações de uma vida agitada, passando pela ingestão desordenada de alguns alimentos, remédios e outras substâncias e a má administração do tempo que leva a pessoa ao sedentarismo. 


Em particular, o sedentarismo priva a pessoa da percepção de si mesmo, relacionada ao movimento, levando-o a um déficit sensorial. Esse desuso e "estímulo" à disfunção, torna o indivíduo inseguro, incerto de sua próprias capacidades físicas e consequentemente, ansiosos. Assim, nesse ambiente não é difícil perceber o quanto a pessoa perde o controle sobre si mesma e de seus afazeres. 


Se temos o sono como um dos pilares do sucesso do treinamento físico, o oposto também é verdadeiro. Pessoas que não dormem bem estão mais expostas à processos inflamatórios e doenças degenerativas, de ordem física  e mental, como é o caso do Mal de Alzheimer. São mais propensas a sofrerem de depressão, problemas de memória, atenção, ansiedade e exaustão diurna excessiva. A falta de sono adequado também pode levar a muitos problemas graves de saúde, que inclui o aumento de risco de doenças cardiovasculares, diabetes, problemas com a manutenção do peso corporal saudável e alguns tipos de cânceres.


Consequentemente à medida que envelhecem, como por acúmulo das toxinas geradas por esse ciclo de eventos,  essas pessoas tornam-se particularmente suscetíveis à problemas, como dificuldade para adormecer, dificuldade para acordar sentindo bem-estar e dificuldade de desfrutar de períodos de sono profundo. Enquanto algumas alterações nos padrões de sono são uma parte normal do envelhecimento, os distúrbios do sono, como acordar cansado todos os dias e sintomas relacionados à insônia, não são. 


Dessa forma a ciência considera o sono como um medidor que expressa a saúde física e emocional de uma pessoa e a sua capacidade de se auto-gerir.



Claudia B., c.pilatesyoga@gmail.com

Pós-Graduação: Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento Funcional – Treino em Suspensão

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