Piriforme: O par de músculos que se origina no osso
sacro, percorre a pélvis através do forâme isquiático maior e insere-se no trocânter
maior, na borda superior do fémur, tem como função, estabilizar o quadril e o joelho, enquanto auxilia no suporte de peso
do corpo. Quando encurtado, hipertrofiado ou inflamado, pode pressionar excessivamente o nervo
ciático, na altura do forâme isquiático, o que provoca dor profunda no quadril,
dormência e fraqueza em toda a extensão do nervo, situação denominada como ciatalgia.
O nervo isquiático ou ciático é o mais longo do
corpo, percorrendo desde a região lombar até o hálux e emerge no espaço entre o
Piriforme e o Gêmeo Superior, no plexo sacral, proveniente de fibras das vértebras
L4, L5, S2, S3. Trata-se de um nervo misto, ie, motor e sensitivo, sendo que
seus impulsos nervosos controlam diversos músculos no percurso entre pernas e
pés, compreendendo a região glútea superior, face lateral da perna, peito do pé.
Os fatores mais comuns pré-disponentes à sua
crise dolorosa, são:
Overuse dos músculos glúteos – razão mais frequente entre jogadores de futebol, corredores, ciclistas, atletas e os esportistas que
fazem treinos excessivos ou que lutam por quebrar os seus próprios limites, quando
a destruição tecidual prevalece sobre
a reconstrução, o que faz com que haja falência estrutural por falta de
recuperação.
Má postura - classificada
como Dor Funcional, ocorre em
virtude do desequilíbrio postural ou tensionamento desigual que se dá nas
atividades da vida diária ou durante a prática esportiva e treinos. Essa sobrecarga
assimétrica recorrente, pode gerar alteração biomecânica e, consequente,
inflamação e dor. Além disso, como mecanismo de defesa pode ocorrer a
contratura das estruturas musculares da lombar, causando mais encurtamentos e provocando
assim a recorrência do fato. Assim, se a raíz do problema não foi tratada, “a
cura” não perdurará a longo prazo. Torna-se
imprescindível a ampliação da consciência corporal para reeducação da postura.
Distenção
muscular - em geral, ocorre em esportes de contato ou os que requerem
movimentos rotacionais bruscos do tronco, como o golf e o tênis, no qual o
praticante por um erro de técnica e falta de treino de suporte, com foco na
estabilização do centro do corpo, excede
o limite articular fisiológico da região lombar. Mediante o treino da
mobilidade articular dos quadris e da coluna torácica e com fortalecimento dos
músculos estabilizadores localizados no core, pode evitar a lesão muscular e o pinçamento
da raíz nervosa. No caso de uma reabilitação, o protocolo deve ser personalizado, embora em geral seguirá a mesma
sequência: 1. Afastamento das atividades que deflagram a dor; 2.
Antinflamatórios e/ou procedimentos fisioterápicos; 3. Alongamentos e liberação
miofascial; 4. Fortalecimento.
Síndrome
miofascial: Quando são encontrados "pontos-gatilho ou trigger
points" na imediações do nervo, principalmente no músculo Quadrado Lombar. Esses pontos quando
espalhados, formam verdadeiros trilhos rígidos e, em geral, o quadro apresenta
a dificuldade para manter a posição ereta ou após períodos numa mesma posição
(inclusive deitado) , com dor irradiada para os membros inferiores, mimetizando
uma crise ciática.
Protusão e
Hérnia Discal: Suas manifestações clínicas são denominadas lombalgia e
lombociatalgia, ou seja, a dor lombar associada à nevralgia ciática.
Abaixo,
coloco algumas atitudes a serem adotadas para um auxílio emergencial:
Fonte:
Artigos Científicos
Claudia
B., c.pilatesyoga@gmail.com
Pós-Graduação:
Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento
Funcional – Treino em Suspensão