Saúde física geral, concentração, memória, tolerância e
compreensão, são atributos desejáveis pela maioria de nós, pois apesar de
estarmos vivendo em um mundo repleto de facilidades,
o sentimento de ansiedade, de estresse e fadiga de nossas é cada vez mais
presente na vida de todos.
Assim diariamente, pesquisadores buscam sinalizar com suas
descobertas, caminhos que ofereçam mais do que um conforto momentâneo, uma vez que a dor física e a dor emocional têm
raízes compartilhadas no cérebro. Uma das poucas possibilidade apontadas
e cujo resultado foi mesmo além dos fármacos desenvolvidos em laboratórios, foi
a prática do Yoga e da Meditação.
Nossos corpos, físico e mental, foram
projetados para passar a maior parte do seu tempo sob a ativação do sistema
nervoso parassimpático, o qual promove o estado de calma, da cura e da digestão.
No entanto, sob estresse, o nosso funcionamento é muito mais regido pelo
sistema nervoso simpático. Como estes dois sistemas não funcionam juntos, se
não estamos relaxados, obrigatóriamente estamos funcionando sob a ativação do sistema
que responde ao estresse, com todas as suas implicações: pupilas dilatadas;
irritabilidade à flor da pele; diminuição da energia destinada à digestão dos
alimentos; hipersolicitação do sistema cardiovascular, com o aumento a
frequência cardíaca e baixa qualidade da respiração; sobrecarga do sistema
endócrino, que passa a liberar mais adrenalina, noradrenalina e cortisol, com a
finalidade de poder suportar o funcionamento do corpo, nesse estado. Enfim, estado
máximo de alerta, mental e físico.
É importante entender que os episódios
de estresse de curto prazo, foram previstos pela nossa inteligência natural,
uma vez que a vida não é linear e que a ativação do sistema nervoso simpático
não é prejudicial para a saúde, quando ativada eventualmente. No entanto, viver
dessa forma por um longo período de tempo e de forma contínua, pode causar
danos tanto aos órgãos quanto às glândulas, que são levados a um estado de
exaustão, danos irreversíveis e doenças crônicas.
Com todos esses riscos de saúde
associados aos níveis elevados de estresse, os nossos esforços conscientes,
nossas escolhas, passam a ter maior importância.
A prática do Yoga e da Meditação nos
instruiu a prestar atenção aos nossos sentimentos e sensações corporais, nos
encorajando a enfrentar as experiências de bem-estar, as dificuldades e os
desconforto, com o mesmo ânimo, aceitação e confiança, sem entretanto, nos
tornar apáticos à experiência emocional. Ao contrário, pois ao passo que nos
tornamos mais pacientes, nos tornamos também mais amorosos.
Acalmar corpo e
mente, voltar a atenção para sí, dar uma chance para a sua própria natureza se
manifestar...é possível liberar o estresse e a tensão que invadiu espaços; que
solicita energia e enrigece o corpo; que oprimi e delibera um
formato repetitivo, aos pensamentos.
Para o Yoga e a
Meditação, não existe o fazer certo ou errado, mas existe a pura intenção de encontrar a sua verdadeira natureza. Com tempo, melhoramos as
nossas habilidades mentais e físicas, o que nos possibilita entrar em um estado
meditativo, mesmo diante das intensas solicitações das posturas físicas.
Namaste!
Claudia B.,
c.pilatesyoga@gmail.com
Pós-Graduação:
Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento
Funcional – Sling Training
Nenhum comentário:
Postar um comentário