Abaixo,
faço um resumo do artigo Always Hungry?
Here’s Why, By David S. Ludwig and Mark I. Friedmanmay,
publicado neste domingo no periódico "The New York Times", sobre estudos realizados a respeito dos efeitos da
composição da dieta sobre o gasto energético, durante a manutenção da perda de
peso (emagrecimento).
Até o
momento, a compreensão sobre a causa da obesidade tem sido baseada em imutáveis leis da física, mais especificamente, a lei
da termodinâmica, que diz que consumir mais calorias do que aquelas que se pode queimar,
significa fazer com que o excesso seja armazenado em forma de gordura . Assim, a
solução seria e comer menos, entretanto este conselho parece não funcionar a
longo prazo, pelo menos para a maioria das pessoas. Mais do que nunca há
obesos, apesar do foco incessante sobre o equilíbrio das calorias e dos esforços do
governo e da indústria de alimentos. Parece ser um problema de
distribuição: se as calorias a mais ficam armazenadas no tecido adiposo, há
menos calorias circulando na corrente sanguínea para satisfazer as necessidades
do corpo, o que aumentaria a necessidade de sua ingestão. Isto significa, que as
calorias dos alimentos promovem o crescimento do tecido de gordura, ao invés de servir as necessidades de energia do
corpo. E se há menos calorias disponíveis para o metabolismo de energia, o
cérebro diz ao corpo para aumentar a ingestão de calorias (fome) e também para
economizar energia (o metabolismo fica mais lento). Comer mais resolveria este
problema temporariamente, mas também acaba acelerando o ganho de peso.
Cortar calorias, reverte o ganho de peso por um curto prazo, fazendo-nos pensar que temos controle sobre o nosso peso corporal, mas previsivelmente, aumenta a fome e retarda o metabolismo ainda mais.É por isso que dietas que dependem de redução de ingestão de calorias, não costumam funcionar: a fome aumenta e metabolismo despenca.
Cortar calorias, reverte o ganho de peso por um curto prazo, fazendo-nos pensar que temos controle sobre o nosso peso corporal, mas previsivelmente, aumenta a fome e retarda o metabolismo ainda mais.É por isso que dietas que dependem de redução de ingestão de calorias, não costumam funcionar: a fome aumenta e metabolismo despenca.
Em
conclusão, os novos estudos demonstram que o tipo de dieta pode afetar o
metabolismo e atuar nos componentes que levam à síndrome metabólica e que o
tratamento mais apropriado contra a obesidade seria se concentrar na
qualidade da dieta e não a quantidade de calorias.
Os
resultados sugeriram que a estratégia de reduzir a carga glicêmica, ao invés de reduzir
a ingestão de gordura, pode ser vantajoso para a manutenção da perda de peso e
prevenção de doenças cardiovasculares, eventualmente, trazendo a sociedade
moderna à níveis pré-epidêmicos.
David S. Ludwig directs the New
Balance Foundation Obesity Prevention Center at Boston Children’s Hospital and is a
professor of pediatrics at Harvard Medical School. Mark I. Friedman is vice
president of research at the Nutrition Science Initiative.
Fonte:
http://www.nytimes.com/2014/05/18/opinion/sunday/always-hungry-heres-why.html?emc=edit_th_20140518&nl=todaysheadlines&nlid=68448649&_r=0
Claudia B.,
c.pilatesyoga@gmail.com
Pós-Graduação: Método
Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento Funcional –
Sling Training
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