domingo, 18 de maio de 2014

Sempre com Fome? Saiba Porque





Abaixo, faço um resumo do artigo Always Hungry? Here’s Why, By David S. Ludwig and Mark I. Friedmanmay, publicado neste domingo no periódico "The New York Times", sobre estudos realizados a respeito dos efeitos da composição da dieta sobre o gasto energético, durante a manutenção da perda de peso (emagrecimento). 


Até o momento, a compreensão sobre a causa da obesidade tem sido baseada em imutáveis  leis da física, mais especificamente, a lei da termodinâmica, que diz que consumir mais calorias do que aquelas que se pode queimar, significa fazer com que o excesso seja armazenado em forma de gordura . Assim, a solução seria e comer menos, entretanto este conselho parece não funcionar a longo prazo, pelo menos para a maioria das pessoas. Mais do que nunca há obesos, apesar do foco incessante sobre o equilíbrio das calorias e dos esforços do governo e da indústria de alimentos. Parece ser um problema de distribuição: se as calorias a mais ficam armazenadas no tecido adiposo, há menos calorias circulando na corrente sanguínea para satisfazer as necessidades do corpo, o que aumentaria a necessidade de sua ingestão. Isto significa, que as calorias dos alimentos promovem o crescimento do tecido de gordura, ao  invés de servir as necessidades de energia do corpo. E se há menos calorias disponíveis para o metabolismo de energia, o cérebro diz ao corpo para aumentar a ingestão de calorias (fome) e também para economizar energia (o metabolismo fica mais lento). Comer mais resolveria este problema temporariamente, mas também acaba acelerando o ganho de peso. 

Cortar calorias, reverte o ganho de peso por um curto prazo, fazendo-nos pensar que temos controle sobre o nosso peso corporal, mas previsivelmente, aumenta a fome e retarda o metabolismo ainda mais.É por isso que dietas que dependem de redução de ingestão de calorias, não costumam funcionar: a fome aumenta e metabolismo despenca. 


Em conclusão, os novos estudos demonstram que o tipo de dieta pode afetar o metabolismo e atuar nos componentes que levam à síndrome metabólica e que o tratamento mais apropriado contra a obesidade seria se concentrar na qualidade da dieta e não a quantidade de calorias.

Os resultados sugeriram que a estratégia de reduzir a carga glicêmica, ao invés de reduzir a ingestão de gordura, pode ser vantajoso para a manutenção da perda de peso e prevenção de doenças cardiovasculares, eventualmente, trazendo a sociedade moderna à níveis pré-epidêmicos. 


David S. Ludwig directs the New Balance Foundation Obesity Prevention Center at Boston Children’s Hospital and is a professor of pediatrics at Harvard Medical School. Mark I. Friedman is vice president of research at the Nutrition Science Initiative.


Fonte: http://www.nytimes.com/2014/05/18/opinion/sunday/always-hungry-heres-why.html?emc=edit_th_20140518&nl=todaysheadlines&nlid=68448649&_r=0



Claudia B., c.pilatesyoga@gmail.com
Pós-Graduação: Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento Funcional – Sling Training

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