terça-feira, 4 de março de 2014

YOGA... Sabendo Um Pouco Mais Sobre As Aulas...





Todos nós diariamente, somos assolados por inúmeras obrigações, responsabilidades, horários, pressões e cobranças que, desde muita tenra idade, já acumula tensões que comprometem a nossa saúde mental e física.

Em uma sociedade onde se idolatra o sucesso do poder e da posse e que subverte a saúde à mera "aparência", o YOGA surge como uma opção que não agrida ainda mais. Sem fazer distinção diante da idade ou do condicionamento físico, a prática se apresenta imparcial e possível a todos, uma vez que considera que o fundamental é a determinação, a disciplina e a aceitação de si mesmo diante das dificuldades.

Paulatinamente, essa forma de desafiar o corpo físico ensina-nos que um exercício físico pode conter muito mais do que simples movimentos e que isso, inclusive, poderia ser considerado uma forma de subutilizar a técnica, que é tão rica de ensinamentos, que embora apresentados em mensagens simples, podem nos levar à encarar a vida e os fatos, sob uma nova ótica.

Na realidade, o Yoga é uma escola espiritual que contém, dentre as suas muitas vertentes, as práticas físicas.

As questões humanas quanto ao mistério que cerca o sentido da vida não é recente, e desde os primórdios, o ser humano percebeu a sua necessidade em evoluir. Para tanto, a mente deveria ser disciplinada a restringir o emaranhado de pensamentos que, comumente limitados e repetitivos, a tornava circunscrita ao acomodamento e à ilusão da própria supremacia. Em oposição, ela deveria se tornar um bom instrumento, com pensamentos claros, organizados, calmos e ao mesmo tempo, dinâmica como a vida exige.

Diante dessa grande tarefa, perceberam que seria muito mais fácil atingir camadas profundas, como a mente e o intelecto, através do corpo físico, mais óbvio de ser percebido e observado, o que resultaria também no condicionamento da mente, mais disposta a transformar pressões em desafios, desafios em auto-aperfeiçoamento.

Opostamente à cultura da competição, do individualísmo e do descartável, o Yoga nos pede o afastamento de qualquer gênero de comparação e egocentrismo, requerendo a aceitação, paciência e generosidade consigo mesmo, assim como, confiança e concentração em cada tarefa proposta, características que farão a diferença na conquista de seus benefícios.

E é através dos exercícios respiratórios, Pranayamas, que iniciamos a nossa viagem interior, rumo ao auto conhecimento, melhorando o fluxo prânico (energético) e preparando os acessos que darão à nossa coluna vertebral, todas as condições de explorar as suas possibilidades daquele dia, diante dos Asanas (posturas).

Assim, entramos no segundo momento, quando a respiração, que já está se dando de forma consciente e ritmada, passa a orquestrar a execução dos movimentos. Músculos, ligamentos e tendões são sistematicamente trabalhados, exigindo e propiciando uma melhor oxigenação do sangue, beneficiando todos os órgãos internos, fazendo com que, todos os sistemas (circulatório, respiratório, digestório, imunoendócrino), sejam beneficiados.

Os movimentos são precisos e conscientes, equilibrados e terapêuticos e devem ser executados respeitando-se as limitações articulares e patologias existentes que, com a prática, poderão ser minimizadas ou mesmo, erradicadas.

Algo que se faz muito oportuno é mencionar que os exercícios físicos, independente do seu grau de dificuldade de execução, surtirão efeito benéficos e assim, não devem ser subvalorizados.

Ao final, faremos um relaxamento que tem o propósito de permitir que corpo e mente assimilem os benefícios da prática, assim como também acalmar os sistemas envolvidos, normalizando a circulação e a pressão arterial e preparando o praticante para o retorno às suas atividades rotineiras.
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O YOGA é basicamente muito simples e nos sugere afastarmo-nos de tudo aquilo que seja desnecessário. As crianças são naturais, até mesmo inocentes, mas os adultos se tornam complexos e poucos naturais.

Se utilizarmos o YOGA para aumentar essa complexidade, tornaremo-nos ainda menos naturais.

Os grandes e clássicos mestres do YOGA ressaltam que, com o desenvolver de seu próprio caminho, as técnicas perdem a sua importância. Em outras palavras, o objetivo não consiste em aprender cada vez um número maior de asanas, mas em compreender o seu fim e utilizá-los muito bem.

Nunca esqueça que o YOGA é uma auto-realização. Ouça o que o seu instrutor tem a dizer, mas lembre-se que a decisão final é sua.
                                

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Namastê!
Claudia
         



Claudia B., c.pilatesyoga@gmail.com

Pós-Graduação: Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento Funcional – Sling Training



                                                                        

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