Um novo estudo, realizado na Universidade de Minnesota, oferece
esperança para as pessoas que sofrem com a osteoartrite (OA).
O número de
pessoas nesta condição, encontra-se em acentuada ascensão, sendo que uma em cada cinco pessoas, de jovens à idosos, sofrem de osteoartrite em algum grau. - uma
condição comum que afeta os
jovens e velhos. As estatisticas demonstram que a OA ocorre com
mais freqüentemente em mulheres e afeta quase a metade de todos os adultos com
idade acima de 65 anos, quase 30% das pessoas 45-64 e, nos USA, estima-se que
300 mil crianças apresentem a doença por razões auto-imunes.
Em geral, as pessoas experimentam algum grau de rigidez e dor como parte
do envelhecimento, mas para os portadores da doença osteoartrite, doença crônica,
progressiva e degenerativa, sintomas como dor crônica, mobilidade reduzida,
deficiência física, e declínio na qualidade de vida, podendo ser debilitante.
Assim, no estudo acima referido, os participantes foram avaliados em
quesitos, como: dor, rigidez, função física, qualidade do sono, perturbações do
humor e qualidade de vida, antes do processo e após 4, 8 e 20 semanas.
Esse estudo, incluiu 36 mulheres entre as idades de 65 e 90 anos (idade
média de 72 anos e 86% da raça branca), com diagnóstico de OA no joelho e sem
qualquer experiência anterior em Yoga. Desse total, 16 mulheres experimentaram
aulas Hatha Yoga de 60 minutos, uma vez por semana, durante 8 semanas e o
restante das participantes, permaneceram no grupo controle.
As sessões incluíram posturas (asana) sentada e em pé (postura da montanha, postura do guerreiro 1 e 2, postura da árvore, flexões, torções e outras posturas comuns para o nível inicial) e foram modificadas com base nas necessidades das participantes. Incluiu também, exercícios de respiração (pranayama) e meditação.
Quase 70% dos participantes estiveram presentes em 75% ou mais das aulas, sendo que o estudo teve uma taxa de abandono de apenas 5%.
A maioria dos participantes também se envolveram em algum tipo de prática em casa, por 30 minutos por dia, quatro dias por semana, não só durante a aplicação do programa de yoga de 8 semanas, mas também durante 12 semanas após o seu término.
As sessões incluíram posturas (asana) sentada e em pé (postura da montanha, postura do guerreiro 1 e 2, postura da árvore, flexões, torções e outras posturas comuns para o nível inicial) e foram modificadas com base nas necessidades das participantes. Incluiu também, exercícios de respiração (pranayama) e meditação.
Quase 70% dos participantes estiveram presentes em 75% ou mais das aulas, sendo que o estudo teve uma taxa de abandono de apenas 5%.
A maioria dos participantes também se envolveram em algum tipo de prática em casa, por 30 minutos por dia, quatro dias por semana, não só durante a aplicação do programa de yoga de 8 semanas, mas também durante 12 semanas após o seu término.
Os achados no estudo foram surpreendentes: O Yoga reduziu a dor, rigidez e melhorou a função física; a qualidade de vida melhorou desde o início até as 20 semanas monitoradas, sugerindo que os participantes continuaram a experimentar os benefícios da prática de yoga depois que o programa terminou; nenhum efeito foi encontrado para a força e equilíbrio.
Embora este estudo é tenha sido com uma pequena amostra, sugeriu que o Yoga pode ser viável, seguro e eficaz na redução de muitos dos principais sintomas da OA, em particular a dor, consistente com a recomendação Arthritis Foundation (AF) que o Yoga pode ser benéfico para reduzir o estresse e aumentar a flexibilidade das articulações.
Esse foi mais um estudo que respauda a importância do movimento consciente que
pode levar o portador a uma compreensão mais aprofundada
de si e o papel que o Yoga pode desempenhar na prevenção, gestão e
até mudança do estado da gravidade desta condição dolorosa.
Texto: Claudia B.
Claudia
B., c.pilatesyoga@gmail.com
Pós-Graduação:
Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento
Funcional – Treino em Suspensão
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