No enfoque de Oleshko (2006), força é o meio utilizado pelo
indivíduo para superar uma resistência externa ou reagir a ela, empregando
esforços musculares.
Segundo Badillo & Ayestarán (2002), qualquer movimento se
realiza pela participação, em maior ou menor medida, das expressões de força. Autores
relatam ainda que toda força dinâmica vem precedida de uma fase isométrica de
certa duração e magnitude em função da carga a ser vencida.
Toda fratura por stress está relacionada ao acúmulo de forças
mecânicas transmitidas para o osso em questão, que constantemente excede a sua
capacidade de reparação e remodelação.
Entre os fatores mais comuns relacionados à essa ocorrência estão
o volume de treinamento exagerado, as condições intrínsecas, como a regulação
hormonal, o estado nutricional e os fatores biomecânicos.
Segundo algumas pesquisas, a fratura por stress na tíbia representa
por volta de 40% de todas as fraturas por stress, sendo mais comumente
observada em pessoas que apresentam um alto grau de pronação do tornozelo.
Em análise, atletas com esse tipo de lesão, quando envolvidos em
atividades que contém corridas, quando o amortecimento do impacto é deficiente e a
força com que o corpo aterrissa no chão é maior no joelho, em comparação a atletas
sem lesão. Assim, aquilo que deveria funcionar como uma mola (joelho) e
suavizar o impacto, apresenta como padrão mecânico, a rigidez.
Atividades como as nossas, que insistem em treinar o equilíbrio, o
alinhamento e a mobilidade articular, visam prevenir ou intervir em problemas
desse tipo.
Claudia B.,
c.pilatesyoga@gmail.com
Pós-Graduação:
Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento
Funcional – Treino em Suspensão
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