domingo, 14 de dezembro de 2014

Fraturas por Stress




No enfoque de Oleshko (2006), força é o meio utilizado pelo indivíduo para superar uma resistência externa ou reagir a ela, empregando esforços musculares. 

Segundo Badillo & Ayestarán (2002), qualquer movimento se realiza pela participação, em maior ou menor medida, das expressões de força. Autores relatam ainda que toda força dinâmica vem precedida de uma fase isométrica de certa duração e magnitude em função da carga a ser vencida.
Toda fratura por stress está relacionada ao acúmulo de forças mecânicas transmitidas para o osso em questão, que constantemente excede a sua capacidade de reparação e remodelação. 

Entre os fatores mais comuns relacionados à essa ocorrência estão o volume de treinamento exagerado, as condições intrínsecas, como a regulação hormonal, o estado nutricional e os fatores biomecânicos.

Segundo algumas pesquisas, a fratura por stress na tíbia representa por volta de 40% de todas as fraturas por stress, sendo mais comumente observada em pessoas que apresentam um alto grau de pronação do tornozelo. 

Em análise, atletas com esse tipo de lesão, quando envolvidos em atividades que contém corridas, quando o amortecimento do impacto é deficiente e a força com que o corpo aterrissa no chão é maior no joelho, em comparação a atletas sem lesão. Assim, aquilo que deveria funcionar como uma mola (joelho) e suavizar o impacto, apresenta como padrão mecânico, a rigidez.

Atividades como as nossas, que insistem em treinar o equilíbrio, o alinhamento e a mobilidade articular, visam prevenir ou intervir em problemas desse tipo.

Claudia B., c.pilatesyoga@gmail.com

Pós-Graduação: Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento Funcional – Treino em Suspensão


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