Sabemos o quanto é importante, poder desfrutar de uma vida
plena e com saúde, do contrário, nada acontece com naturalidade e sem
sofrimento. Assim, desde o princípio da humanidade, percebeu-se a necessidade de
alcançar paz mental e a saúde física para então, o ser se desenvolver mais
plenamente.
Originado há mais de 5000 anos, o Yoga foi introduzido na América
no final do século XIX e, embora apresentando-se como uma escola filosófica com
fundamentos espiritualistas, também
abordou práticas físicas, com um único propósito de disciplinar a mente.
"Yoga é a cessação dos turbilhões da mente".
O objetivo maior do Yoga é inibir os movimentos inúteis e
repetitivos da mente (manas), fortemente influenciado pelo ego (ahamkara),
mediante às suas impressões e noções de vida em sociedade, que essencialmente define
como o seu objetivo principal, a conquista de bens materiais e poder. O
turbilhão de exigências e energia que esse propósito demanda, inibiria a
manifestação de nossa inteligência (buddhi), em toda a sua atenção e presença,
fundamental para a expansão da consciência, único caminho que possibilita o
"eu" verdadeiro a alcançar o estado de samadhi: plenitude,
iluminação, transcendência.
Hoje, há diversas publicações científicas que corroboram com
a eficiência do Yoga, seja como caminho para a saúde física, seja para um
estado de equilíbrio emocional. Assim, a comunidade de praticantes no mundo
continua a crescer, embora isso também tenha disseminado distorções em sua
essência, mediante técnicas inovadoras que envolvem potencial risco para a
integridade de seu praticante.
B.K.S. Iyengar, grande e iluminado mestre indiano ainda vivo,
sintetizou esse ensinamento, da seguinte forma:
“A saúde começa com a firmeza do
corpo, aprofunda-se até a estabilidade emocional, conduz a clareza intelectual,
à sabedoria e, finalmente, ao desvelar da Alma”.
Assim devemos fundamentar as nossas ações e pretensões, como
praticantes: entendendo que o Yoga é muito mais do que dominar a execução de
certas posturas, mas é um estado de espirito daquele que empenha os seus
esforços, incessantemente, para promover o equilíbrio físico e mental, para si e
para os outros.
Equanimidade, constância, equidistância, ou seja, manter-se no
caminho do meio, com o equilíbrio de
suas ações, são preceitos primordiais para aquele que se dedica à prática sem
se render à sua própria vaidade ou aos frutos do seu trabalho.
Claudia B.,
c.pilatesyoga@gmail.com
Pós-Graduação:
Método Pilates – Fisioterapia Esportiva/ Certificação: Yoga – Treinamento
Funcional – Treino em Suspensão
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